quarta-feira, 14 de março de 2012

Francisco de Assis e o Cântico ao Irmão Sol, a simbiose perfeita homem/natureza

ELE NÃO SEPAROU O AMOR À ECOLOGIA DO AMOR AO SER HUMANO

Tanto que, ao pressentir a morte que lhe chegava, pediu que lhe tirassem a roupa e o deitassem no chão frio, a fim de que seu corpo interagisse diretamente com o que ele chamava de “mãe Terra”, formando uma simbiose perfeita homem/natureza. 


 Para ele a Terra era ao mesmo tempo bela e útil, pois ela nos dá beleza e dela tiramos o sustento. Talvez aqui estejam alguns dos elementos essenciais da ecologia, que nem todos compreendemos hoje, e que, nos embates discursivos terminam ganhando múltiplos sentidos, que não coincidem necessariamente com os conceitos de Francisco, elevado a Patrono da Ecologia pela Organização das Nações Unidas. 

Louvado sejas, Senhor meu, junto com todas tuas criaturas, especialmente o senhor Irmão Sol, que é o dia e nos dá a luz em teu nome. Pois ele é belo e radioso com grande esplendor, e é teu símbolo, Altíssimo. 

Louvado sejas, Senhor meu, pela irmã lua e as estrelas, as quais formaste claras, preciosas e belas. 
Louvado sejas, Senhor meu, pela irmã água, que é tão útil e humilde, e preciosa e casta. 
Louvado sejas, Senhor meu, pelo irmão vento, e pelo ar, pelas nuvens e o céu claro, e por todos os tempos, pelos quais dás às tuas criaturas sustento. 
Louvado sejas, Senhor meu, por aqueles que perdoam por amor a ti e suportam enfermidades e atribulações. Benditos aqueles que sustentam a paz, pois serão por ti, Altíssimo, coroados.